Visão subnormal

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O que é

Visão subnormal, ou baixa visão, é empregado quando há diminuição irreversível da visão apesar de tratamentos pertinentes ao problema visual e uso de óculos para correção de grau. No entanto, há visão que, ao ser utilizada funcionalmente, permite o planejamento e realização de tarefas. 

Sintomas

Basicamente, os sintomas sentidos pelo portador de baixa visão muitas vezes são alterações no campo visual.

  • O paciente pode começar a enxergar como se estivesse olhando por dentro de um tubo, ou seja, a visão periférica sofre redução ou perda.

  • Surgimento de uma mancha escura bem no centro da imagem visualizada – consequência da perda ou da diminuição da visão central.

  • Dificuldades para executar tarefas simples como a leitura de um livro, jornal e revista, ou a dificuldade para perceber os detalhes de uma roupa ou um objeto também são sintomas.

Ao perceber qualquer um desses sinais, procure um oftalmologista para receber o diagnóstico correto e começar o tratamento o mais rápido possível.

Como surge

Geralmente, a visão subnormal é adquirida a partir de outras doenças como malformações, cicatrizes na retina, diabetes, degeneração da mácula ou glaucoma. Traumas oculares também podem causar a baixa visão.

Outros fatores de transmissão são as doenças congênitas (presentes no nascimento da criança), como a catarata congênita, glaucoma congênito e a toxoplasmose.

Diagnóstico

A grande diferença é que, nos casos de visão subnormal, a visão é insuficiente para a realização das tarefas comuns do dia a dia, mesmo com o uso de óculos, lentes de contato ou após a realização de cirurgias. Além desta característica, a visão subnormal pode ser diagnosticada através do teste de Snellen, no qual as pessoas com visão normal conseguem enxergar letras que estão a 20 metros, enquanto, uma pessoa com baixa visão só enxerga estas mesmas letras a 6 metros de distância. Isto, mesmo com o auxílio de óculos, lentes de contato e após correções cirúrgicas.

Tratamento

Os diversos tipos de visão subnormal exigem abordagens clínicas diferentes. Podem ser utilizados auxílios ópticos e não ópticos. Os auxílios ópticos são divididos entre aqueles que são utilizados para facilitar a visualização do que está perto e aqueles usados para avistar o que está longe. Ampliadores de imagem, como lentes e lupas, possibilitam a realização de tarefas como a costura, leitura, escrita e outras atividades que necessitam de proximidade do objeto. Já para enxergar aquilo que está mais distante, como placas de trânsito ou um quadro escolar, pode-se fazer uso de telelupas ou de telescópios.

Os auxílios não ópticos visam dar aos objetos as características necessárias para facilitar a sua visualização. Aumentar a letra dos textos, a iluminação do ambiente e o contraste dos objetos facilitam a sua visualização. Os auxílios não ópticos procuram adaptar o ambiente para que se possa dispensar o uso de lentes ou de lupas.