26 de MAIO – DIA NACIONAL DO COMBATE À CEGUEIRA POR GLAUCOMA

Objetivo é conscientizar população para a importância do diagnóstico precoce.

Doença é segunda maior causa de cegueira.

De acordo com informações da Organização Mundial de Saúde, o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no Brasil. Ela atinge cerca de 3% da população no país. Trata-se de uma doença que afeta o nervo ocular de maneira irreversível, sendo provocada pelo aumento da pressão intraocular. Quando diagnosticada precocemente, é possível iniciar o tratamento e evitar a progressão para uma possível perda da visão.

 O que é o glaucoma

Trata-se de uma doença crônica que não tem cura. Por isso, quando antes é diagnosticada, melhor a qualidade de vida do paciente, uma vez que é possível evitar que o problema progrida para estágios mais avançados, que levam à cegueira. O médico Adriano Silva Neves, do ISO Olhos, reforça a importância de se fazer o diagnóstico precoce: “A avaliação deve ser feita por um médico oftalmologista, para minimizar os danos e controlar a progressão. O diagnóstico inclui um exame do nervo óptico, medição da pressão intraocular  e análise de exames complementares, quando necessário”.

No MAIO VERDE, uma campanha nacional, o principal objetivo é orientar e conscientizar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce e de visitas regulares ao oftalmologista. “O glaucoma é uma doença silenciosa. Nas fases iniciais, o paciente não apresenta sintomas. Por isso, eventos como esse são importantes para alertar a população”, diz Dr. Adriano.

Incidência do glaucoma

O diagnóstico d é feito com base em exames e análise de um conjunto de fatores de risco, como pressão intraocular elevada; idade acima de 40 anos, histórico familiar, diabéticos, uso prolongado de medicamentos com cortisona, tratamento com esteroides, altos graus de miopia e afro descendência.

Diagnóstico e tratamento

O laudo da doença é feito após o glaucoma ser constatado em exames de fundo de olho. Avaliação criteriosa do nervo óptico, aferição da pressão intraocular e detecção de alterações no campo visual também são realizados a fim de diagnosticar a condição.

De acordo com a gravidade do glaucoma, o paciente diagnosticado com a doença é acompanhado com novos exames a cada seis meses ou anualmente, para observarmos a sua evolução”

Já o tratamento se baseia em acompanhar os níveis da pressão intraocular. “Se a pressão dentro do olho for controlada, há menos chance de o paciente evoluir para a perda do campo de visão ou cegueira.

Desse modo, o tratamento, conforme Minoru Fujii, inicialmente é clínico e medicamentoso, com o uso de colírios hipotensores para diminuir a pressão intraocular. Nos casos resistentes ao tratamento clínico, é indicado o SLT (laser) ou a cirurgia, e, em certos quadros, a associação de ambos. Em relação aos procedimentos cirúrgicos, são divididos em tradicionais e microcirurgias, que são mais modernas e indicadas para o glaucoma.

Prevenção

Consultar periodicamente o oftalmologista é apontado pelos especialistas como a principal maneira de se identificar precocemente o glaucoma. “Ações como essa, promovida pelo ISO Olhos são muito relevantes e servem para orientar a população sobre a importância da consulta médica oftalmológica de rotina”, reforça Dr. Rafael.