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Junho 1, 2023
Iso Olhos

Teste do olhinho pode evitar cegueira em crianças


Provavelmente você já ouviu falar do teste do pezinho. Mas você já conhece o teste do olhinho?

Logo quando nascem, os bebês passam por uma sequência de exames com a finalidade de identificar quaisquer irregularidades e prevenir uma série de doenças. No Brasil, a triagem neonatal – conhecida como teste do pezinho – tornou-se obrigatória por determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990 (Lei 8069/1990), sendo reafirmado em 1992 pelo Ministério da Saúde. Isso significa que toda criança nascida em território nacional tem o direito e deve ser submetida à triagem neonatal ao nascer. Ao contrário do teste do pezinho, o teste do olhinho não é tão conhecido pela população brasileira sendo, assim, menos difundido.

O teste do olhinho, também conhecido como teste do reflexo vermelho, é um exame indolor que serve para detectar e prevenir várias doenças oculares e, principalmente, para impedir o agravamento de possíveis problemas, como a cegueira. O exame é simples e permite avaliar, ainda que nas primeiras horas de vida, a presença de algumas alterações oculares. Ele pode ser realizado rapidamente e não necessita do uso de colírios.

Para a realização do teste, utiliza-se um aparelho chamado oftalmoscópio, que atua como uma “lanterninha” e ilumina as pupilas para análise do reflexo que vem delas. Quando o feixe de luz atinge a retina, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo, de forma homogênea e simétrica. A coloração avermelhada serve para a confirmação da cor natural do fundo do olho do recém-nascido. Casos em que houver presença de doenças oculares, não é possível observar o reflexo, ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada.  As diferenças entre o reflexo dos dois olhos também pode ser indicativo de problemas refrativos ou estrabismo.

O teste do olhinho pode prevenir doenças como catarata congênita, glaucoma, retinopatia da prematuridade, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e cegueira. Saiba mais sobre algumas dessas doenças:

Catarata Congênita: Ocorre por alterações no cristalino, que é a lente natural do olho, tornando-o opaco e dificultando a visão do bebê. A catarata congênita é a principal causa de cegueira infantil atualmente.

Glaucoma Congênito: O glaucoma congênito é caracterizado pelo aumento da pressão intraocular em crianças portadoras de má formação nos olhos. Geralmente, a criança com essa doença perde o brilho da região da íris e desenvolve um aumento do globo ocular. Se o diagnóstico não for realizado a tempo, o glaucoma pode levar à cegueira irreversível.

Retinopatia da Prematuridade: A retinopatia da prematuridade é uma doença que provoca uma proliferação anormal dos vasos sanguíneos da retina, principalmente em bebês prematuros. Essas alterações podem destruir a estrutura do globo ocular e, dessa forma, causar cegueira.

Retinoblastoma: O retinoblastoma, ou câncer das células da retina, é o tumor maligno ocular mais frequente da infância, abrangendo de 2 a 4% dos tumores malignos pediátricos. Esse tumor é originário das células da retina, que é a membrana ocular sensível à luz. O acompanhamento médico é importante, pois o retinoblastoma pode invadir o nervo óptico e o sistema nervoso central, podendo se tornar fatal.

 

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